domingo, 9 de outubro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
pensar em pensar em algo que não aquilo
a verdade é que: uma coisa difícil de suportar, realizada enquanto você mantém a mente ocupada em outra coisa qualquer, torna-se inacreditavelmente mais leve e factível.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Foda-se
Preciso demonstrar a minha indignação perante a postura daqueles que querem a todo o custo fazer os outros acreditarem que não são aptos a NADA. Isso tem me revoltado demais já há algum tempo mas, quando você tem bastante tempo para pensar e observar (que é o que acontece comigo neste momento), as suas impressões se intensificam e, chega uma hora em que você não aguenta mais e precisa botar aquilo para fora.
Bom, acredito que um dos maiores problemas que acabam refletindo na sociedade é o fato de que as pessoas não são educadas para serem elas mesmas (resumindo). Assim, cada um tenta seguir um modelo de algo que não é e que não lhe faz feliz, mas que lhe foi dado como correto, bom e bonito. Por não conseguir seguir à risca tal padrão, as pessoas se sentem inseguras a respeito de quem elas são e isso lhes deixa frustradas.
Para se auto-afirmar, muitas vezes, um indivíduo tenta diminuir um outro, buscando expôr os seus defeitos(que são qualquer coisa que não se encaixe no padrão convencionado). Tal atitude lhe permite, por alguns instantes, esquecer dos seus próprios defeitos e, assim, sentir-se mais aceito por si e pelos outros.
Infelizmente somos obrigados a vivenciar experiências deste tipo constantemente, seja por meio da mídia e dos meios de comunicação ou de pessoas que frequentamos porque devemos ou porque acreditamos que nos façam bem. Porém, quando isso ocorre em uma sala de aula (qualquer que seja o tipo de aula) penso que as consequências são ainda piores.
Não há nada pior do que ter alguém na sua frente que entenda de algum assunto que você queira aprender e que demonstre que não há possibilidade de você desenvolver habilidade para aquilo. Isso destrói a vontade que alguém tem dentro de si de buscar alguma coisa. Nos faz acreditar que, por mais que nos esforcemos, ainda assim, nunca conseguiremos aprender aquele conteúdo; que nunca chegaremos nem aos pés do instrutor. Ah! Veja só, parece que algo começa a fazer sentido. Será que não é isso, no fim, que tantos professores/instrutores/facilitadores desejam? Será que talvez não exista algo chamado EGO que, mesmo involuntariamente, se manifeste para tentar afastar outras pessoas daquela lição que ele aprendeu? Isso me corrói. Me dói ver uma sala inteira sair frustrada de alguma aula em vez de empolgada e otimista. É claro que a maioria das coisas não se aprendem da noite para o dia, porém, existe uma melhora a cada minuto e isso é preciso ser levado em consideração. É enxergando a melhora e o crescimento no fazer algo que nos sentimos motivados a continuar buscando por aquilo.
Talvez o pouco incentivo de alguns professores seja por medo de que os alunos lhes superem. Talvez seja inveja daqueles que desempenham naturalmente aquilo que outros precisam dedicar tempo e esforço para conseguirem alcançar. Talvez seja somente a falta de prática da sociedade em tentar ser gentil e ajudar o outro pelo simples motivo de fazê-lo feliz.
Esse assunto me faz pensar bastante e me deixa triste porque são muito poucas as pessoas que nos incentivam durante as nossas vidas e, como se não bastasse, ainda tem aquelas que possuem pensamentos destrutivos e que acabam nos tirando força e energia para sermos quem queremos ser. Por sorte ou por sobrevivência a gente acaba aprendendo a ignorar muita coisa e a conservar somente aquilo que é positivo e nos faz bem (deixando claro que não estou me opondo a críticas mas, sim, a sentimentos capazes de enfraquecer as esperanças das outras pessoas).
Olha, se eu fosse dar ouvidos a tudo o que me disseram e dizem eu não teria me formado em design porque sempre faltava algo imprescindível nos meus projetos, teria desistido da dança de salão porque eu não era boa o suficiente e nem continuaria mais com essa outra dança que estou fazendo agora porque apenas 3 pessoas da sala tem o feeling.
Ainda bem que existe o foda-se e é nisso que eu queria que vocês se apegassem hoje. Enquanto as pessoas não conseguirem desejar coisas boas para as outras é preciso ignorar o que oferecem de ruim. Foda-se.
Bom, acredito que um dos maiores problemas que acabam refletindo na sociedade é o fato de que as pessoas não são educadas para serem elas mesmas (resumindo). Assim, cada um tenta seguir um modelo de algo que não é e que não lhe faz feliz, mas que lhe foi dado como correto, bom e bonito. Por não conseguir seguir à risca tal padrão, as pessoas se sentem inseguras a respeito de quem elas são e isso lhes deixa frustradas.
Para se auto-afirmar, muitas vezes, um indivíduo tenta diminuir um outro, buscando expôr os seus defeitos(que são qualquer coisa que não se encaixe no padrão convencionado). Tal atitude lhe permite, por alguns instantes, esquecer dos seus próprios defeitos e, assim, sentir-se mais aceito por si e pelos outros.
Infelizmente somos obrigados a vivenciar experiências deste tipo constantemente, seja por meio da mídia e dos meios de comunicação ou de pessoas que frequentamos porque devemos ou porque acreditamos que nos façam bem. Porém, quando isso ocorre em uma sala de aula (qualquer que seja o tipo de aula) penso que as consequências são ainda piores.
Não há nada pior do que ter alguém na sua frente que entenda de algum assunto que você queira aprender e que demonstre que não há possibilidade de você desenvolver habilidade para aquilo. Isso destrói a vontade que alguém tem dentro de si de buscar alguma coisa. Nos faz acreditar que, por mais que nos esforcemos, ainda assim, nunca conseguiremos aprender aquele conteúdo; que nunca chegaremos nem aos pés do instrutor. Ah! Veja só, parece que algo começa a fazer sentido. Será que não é isso, no fim, que tantos professores/instrutores/facilitadores desejam? Será que talvez não exista algo chamado EGO que, mesmo involuntariamente, se manifeste para tentar afastar outras pessoas daquela lição que ele aprendeu? Isso me corrói. Me dói ver uma sala inteira sair frustrada de alguma aula em vez de empolgada e otimista. É claro que a maioria das coisas não se aprendem da noite para o dia, porém, existe uma melhora a cada minuto e isso é preciso ser levado em consideração. É enxergando a melhora e o crescimento no fazer algo que nos sentimos motivados a continuar buscando por aquilo.
Talvez o pouco incentivo de alguns professores seja por medo de que os alunos lhes superem. Talvez seja inveja daqueles que desempenham naturalmente aquilo que outros precisam dedicar tempo e esforço para conseguirem alcançar. Talvez seja somente a falta de prática da sociedade em tentar ser gentil e ajudar o outro pelo simples motivo de fazê-lo feliz.
Esse assunto me faz pensar bastante e me deixa triste porque são muito poucas as pessoas que nos incentivam durante as nossas vidas e, como se não bastasse, ainda tem aquelas que possuem pensamentos destrutivos e que acabam nos tirando força e energia para sermos quem queremos ser. Por sorte ou por sobrevivência a gente acaba aprendendo a ignorar muita coisa e a conservar somente aquilo que é positivo e nos faz bem (deixando claro que não estou me opondo a críticas mas, sim, a sentimentos capazes de enfraquecer as esperanças das outras pessoas).
Olha, se eu fosse dar ouvidos a tudo o que me disseram e dizem eu não teria me formado em design porque sempre faltava algo imprescindível nos meus projetos, teria desistido da dança de salão porque eu não era boa o suficiente e nem continuaria mais com essa outra dança que estou fazendo agora porque apenas 3 pessoas da sala tem o feeling.
Ainda bem que existe o foda-se e é nisso que eu queria que vocês se apegassem hoje. Enquanto as pessoas não conseguirem desejar coisas boas para as outras é preciso ignorar o que oferecem de ruim. Foda-se.
Assinar:
Postagens (Atom)