quarta-feira, 26 de agosto de 2009

não confio quando só te procuram quando estão bem.
não confio quando só te procuram quando estão mal.
não confio quando só te procuram para festa.
não confio quando que só te procuram para problemas.

não gosto quando só falam sério.
não gosto quando só falam brincando.
não gosto quando tentam constranger com algo que julgam saber mais do que os outros.
não gosto quando precisam afirmar constantemente alguma característica pessoal ou adquirida para que os outros nunca se esqueçam.

é importante passar coisas boas aos outros, mas ninguém está sempre bem. Procurar alguém só quando se está bem faz pensar: então se um dia eu estiver mal também não posso te procurar, certo? - geralmente, sim.
procurar alguém só quando aparecem problemas faz os outros se sentirem usados. Quando você está bem não precisa de mim. Quando está mal quer minha ajuda.
falar sério é muito necessário. Falar só sério pode ser um problema, mais para o sério do que para os outros (que conseguem se divertir).
brincar é uma das coisas mais importantes da vida. Estimula a criatividade, dá alegria, relaxa. Brincar sempre é não ter limites. Todas as pessoas têm seus limites. Se alguma não têm é porque acha que não merece ou ninguém ensinou a ela.
tudo o que existe hoje foi inventado um dia por alguém ou alguéns. Tudo o que existe hoje poderia ter sido diferente e, portanto, não é uma verdade absoluta. Então, por que você se acha tão bom por saber isso ou aquilo? A gente aprende mais ouvindo outros pontos de vista do que sempre achando que já sabe o suficiente para dar ouvidos aos demais.
dizem que a ansiedade é o mal do século. Eu acrescentaria a insegurança. A maioria das pessoas que têm grande necessidade de se mostrarem boas em qualquer que seja o quesito têm problemas em acreditar naquilo que dizem. Existem também outras que são arrogantes e acham que já sabem tudo e melhor que todos (como eu disse acima). Por fim, cada reafirmação (seja pelo primeiro motivo ou segundo) me põe dúvida quanto à validade de uma característica.


essas coisas me deixam triste.



Às vezes dá um desânimo.
Você quer resolver e é o único.
Você quer ajudar e é o único.
Você quer fazer os outros se sentirem bem e é o único.
Você quer mostrar às pessoas algo que possa lhes trazer coisas boas e é o unico.

Nossa.. às vezes me dá vontade de me reconcentrar só com as pessoas que sei que têm uma alma que brilha coisas boas e levam isso para o mundo e evitar o contato com outras que parece que sugam toda a nossa energia para algo que não é bom nem para elas mesmas.

às vezes esse mundo me cansa.

ou as pessoas.

vontade de vomitar mil palavras, mas são tantos tipos de coisas que me deixam insatisfeita hoje que é difícil começar.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Acho que já tem tanta gente que pensa em coisas ruins, tanta gente que deseja coisas ruins para os outros como se vivesse disso com carteira assinada, não quero ser mais uma pessoa a contribuir para a frustração do mundo. Ao menos não conscientemente. É normal às vezes alguém interpretar algo de outra forma e até se ofender sem que você tenha tido a intenção, mas, pretendo não ser mais uma a querer respeito mostrando o quanto eu sei a mais sobre isso que o outro não. Mesmo porque, provavelmente alguma coisa o outro sabe bem mais do que eu. Vai querer competir? Tenho cada vez menos gostado de competição, quer onde seja.
Comecei esse assunto por causa das aulas de dança de salão. Tenho pensado muito sobre isso; sentido mais ainda. Acho que a gente só começa a dançar quando descobre a nossa própria dança, o nosso próprio corpo, os nossos limites, o que mais gostamos de executar e como, que tipo de música mais gostamos, como gostamos de dançar a música, nós, nós, nós. Acredito que seja necessário primeiro descobrir sobre nós mesmos (para tudo, mas, aqui trato da dança) para descobrir a dança e o outro.
Não gosto de lidar como se as coisas fossem óbvias. O que é óbvio hoje é consenso e demorou muito para que fosse aprendido. Então, por que você acha que alguém que nunca teve contato com aquilo já deveria saber? Você também não sabia há um tempo atrás.
Faça assim! - cada um tem um corpo, você pode sugerir, mas ninguém vai fazer como você. Acho importante sempre estimular essa busca interna, essa percepção de si mesmo, do corpo, movimentos, conforto e sentimento. Porque não adianta nada fazer tudo o que julgam perfeito se você não se sente bem fazendo. É preciso que cada um busque a si mesmo, para tudo. Só essas pessoas são felizes. Que bom que a dança nos dá mais uma oportunidade.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009




Essa frase é bastante óbvia, mas então por que nem sempre a seguimos? Boa pergunta. Preguiça, medo, receio. Para toda ação temos que sair de nossa zona de conforto, e, como o próprio nome já sugere, é muito mais confortável não agir. Mas, não realizar aquilo que você idealiza vai sempre gerar frustração.
A dica do dia é: comece o que você tem que fazer.
Começar é sempre mais difícil. A gente tenta adiar o quanto pode. Tenta achar outras mil prioridades antes daquela. Mas não adianta, poucas nos farão feliz como a que não está sendo cumprida. Por isso, comece devagar, mas comece. Vá aos poucos se habituando com o tal motivo que você precisa. Comece a pensar nele de pouco em pouco, o trazendo para mais perto de você. Você precisa se familiarizar com ele. Ver que ele é necessário e que te trará benefícios. Assim é muito mais fácil. Quando a gente acredita em algo, e não faz só pela inércia, conselho dos vizinhos, tradição de família, porque viu na novela, porque é consenso, quando você acredita no que está fazendo, o resultado é muito melhor e satisfatório. Se você olhara para o que já realizou verá que os resultados positivos foram os que você pensou que conseguiria e que queria conseguir. Não conheço outra receita.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Que barco pegar?




algumas coisas quero manter. as que hoje me fazem feliz.
todas as outras que não me fazem bem, mas são necessárias, tentarei encontrar formas alternativas, até que eu esteja satisfeita.
mudança. desenvolvimento.
nem sempre sei onde chegarei, que destino terei com os barcos que tomo. Mas, uma coisa eu sei. Sei o que eu não quero. E o que eu não quero? Coisas ruins. Nenhuma delas. Não sou do tipo de pessoa que acredita que tenhamos que ficar sofrendo todos os dias de nossas vidas. Acho que isso é uma escolha. Escolher viver para os problemas ou tentar resolvê-los e depois se apegar às coisas que trazem alegria.
Eu escolhi isso pra mim: ser feliz. É esse o barco que eu peguei já há alguns anos atrás. Não quero descer. Quero continuar pelos percursos que ele me levar. Tem valido a pena. É esse o rumo que quero para as minhas coisas, TODAS elas.

domingo, 9 de agosto de 2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

quem dança seus males espanta



Dançar é entrar em outro estado de espírito. É esquecer o mundo aqui e viver um mundo lá, por alguns instantes, o quanto durar a música.

domingo, 2 de agosto de 2009

pontos

Vai e volta. Anda e para. Recomeça. Pula etapas. Retoma algumas.
Certo e errado se confundem ao ponto de se tornarem insignificantes e ninguém dar pela falta. Assim as pessoas se perdem. Você me perde.
Fôlego. Desculpas. Culpas. Só minhas
Confuso. Problemática. Emblemático. Problemático. Negação.
Angústia. Raiva. Nó na garganta. Nó no peito. Nó na cabeça. Dúvida. Feridas.
Mudança. Calmaria. Dúvida. Perguntas. Caladas. Medo. Desculpas
Quem é você? Você não sabe. Você não confia em você mesmo.
Eu: dúvidas.

sábado, 1 de agosto de 2009

Você, querido. Você enxerga dentro das pessoas; onde só anos de convivência deixariam transparecer. Mas você percebe em poucos minutos. Você, querido, que tem uma força incomum, modifica os lugares por onde passa.

Benjamin ouviu tudo atento e sem interromper. Ao final calçou suas botas desgastadas e caminhou em direção à porta. Sabia que era hora de partir. Precisavam dele, as pessoas vazias.